sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Opiniões variadas sobre a questão publicadas recentemente na seção de cartas da Tribuna de Minas

04/10/2008

Há mais de dez anos viajo semanalmente para o Rio de Janeiro para trabalhar e estudar, embarcando sempre com segurança,comodidade e rapidez nos pontos localizados na Av. Brasil, na Independência e no Cascatinha. Durante todos esses anos, sinceramente, jamais vi qualquer agente da ANTT fiscalizando as operações de embarque e desembarque na cidade, nem mesmo respondi qualquer pesquisa desse órgão sobre atrasos de ônibus ou deficiências nos pontos. Nesse sentido, considero a proibição do embarque e desembarque de passageiros em tais pontos um tremendo absurdo. Trata-se de uma medida extemporânea, autoritária e obscura, já que beneficiará unicamente a empresa que explora o Terminal Rodoviário Miguel Mansur. Tendo em vista o acatamento submisso da Prefeitura a tal imposição, rogo ao Ministério Público que interfira preventivamente em favor dos milhares de usuários do transporte interestadual, que, se nada for feito, serão grandemente prejudicados.
Luís Eduardo de Oliveira
Juiz de Fora/por e-mail

19/10/2008

Não basta somente proibir as paradas, se o município não está preparado para atender aos usuários do transporte municipal, no deslocamento até a rodoviária. Eu, por exemplo, sempre viajo às segundas-feiras, às 2h da manhã, para o Rio de Janeiro. Como moro próximo do Centro, vou a pé até o Centro. Agora tenho que contar com a boa vontade em ter o meu chamado atendido por um taxista, correndo o risco de perder o ônibus e ter um gasto muito elevado.
Têmis Cícero da Silva
Juiz de Fora/por e-mail

Essa decisão atrapalha a vida dos usuários de transporte interestaduais. Eu que sempre viajo a Petrópolis, possivelmente terei perdas financeiras com a medida, além de chegar atrasado no trabalho, já que este é localizado no Centro da cidade, e a parada próxima ao Bahamas (Praça da Estação) na Avenida Brasil é a melhor opção para mim e muitos outros usuários que ali desembarcavam. Gostaria que fosse revista essa possibilidade.
Fábio Cunha Dutra
Juiz de Fora/por e-mail

22/10/2008
Na qualidade de usuário de transportes que fazem a linha Juiz de Fora/Rio e vice-versa, acho um absurdo e até covardia o que os gestores deste serviço estão fazendo com quem precisa viajar a trabalho ou negócios. Pelo menos nos horários mais difíceis, ou seja, nos primeiros e últimos, em que fica complicado chegar à rodoviária, deveria haver alguma flexibilidade. Por exemplo: o usuário que mora em qualquer bairro periférico, excetuando-se a Zona Norte, precisa pegar dois ônibus para chegar à rodoviária. Se ele pretender viajar no primeiro ônibus que sai às 2 horas, terá necessariamente que pernoitar na rodoviária, à mercê de todos os infortúnios e perigos, sem contar com o desconforto, frutos da falta de sensibilidade das autoridades competentes.
Jeferson Cabral da Silva
Juiz de Fora/por e-mail


23/10/2008
A proibição das paradas de ônibus na região central de Juiz de Fora beneficiará a quem? Quem já descia na rodoviária (com respeito, uma minoria) continuará descendo da mesma maneira. E quem descia na região central? Agora terá que depender do péssimo serviço de transporte coletivo da cidade ou, então, desembolsar pelo menos R$ 20 de táxi. Isso sem falar em quem viaja muito cedo ou chega muito tarde, como será? Ninguém ganhará nada com isso, apenas o Terminal Rodoviário, com o aumento da venda da tarifa de embarque de R$ 2,90, que todos pagarão a mais, claro. Mas ainda tenho esperanças de que o bom-senso prevalecerá.
Armando Gabriel M. F. Coelho
Juiz de Fora/por e-mail

18/10/2008

Sem dúvida alguma, uma cidade de médio porte, como Juiz de Fora, não deve se acomodar com hábitos de pequena cidade. Ora, apenas a população da Zona Sul está reclamando porque quer a facilidade de embarcar e desembarcar na porta de casa, é isso? Vejam bem, eu sou morador da Zona Sul, e vejo o transtorno que esses ônibus causam no trânsito estrangulado de Juiz de Fora, porém, quem não utiliza automóveis no dia-a-dia não percebe isso. Só falta agora alguém levantar a bandeira do leite na porta de casa e dos coretos de praça pública. Ora, por favor, nós crescemos, somos 550 mil habitantes.
Álvaro de Oliveira Ramos
Juiz de Fora/por e-mail

22/10/2008
Estou um tanto quanto indignada com a reportagem que vão rever a decisão de tirar os ônibus do Centro da cidade. Lembro-me muito bem que o objetivo da rodoviária no São Dimas era exatamente para isso: uns ônibus seguindo pela BR-040, outros pela Avenida Brasil. Eu também moro no Centro e para mim é muito fácil descer na Independência e ir para a casa. Agora, uma meia dúzia que mora no Centro não quer ir até a rodoviária. Pergunto: e as pessoas que moram no Grajaú, Santa Luzia, Bairro de Lourdes, Floresta, Retiro, estão reclamando? Já repararam que as linhas RJ, SP, BH (é para onde mais vou) o ônibus fica parando de ponto em ponto? Alguma coisa tem que ser feita para o trânsito melhorar, tirar os ônibus, carroças e fazer com que as motocicletas respeitem o trânsito e os pedestres. Temos que deixar de ver só o que é bom para nós e ver o que é melhor para todos.
Maria Aparecida Coelho
Juiz de Fora/por e-mail


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